A Umbanda Natural é uma ciência divina viva, regida pelos Orixás – consciências sagradas que não apenas simbolizam forças da natureza, mas a movimentam em todos os níveis do Universo. São Eles que sustentam a vida, mantêm a ordem e nos acompanham na jornada evolutiva.
Esses mistérios divinos estão em tudo e fluem constantemente por meio das hierarquias espirituais. Elas se desdobram desde planos sutis até o nível material, com o objetivo de nos auxiliar, inspirar e ensinar. Os Orixás não dependem da existência humana, mas se aproximam de nós para impulsionar nossa evolução, como um coração que pulsa para manter a vida em movimento.
Já se perguntou como essas forças atuam no seu dia a dia, mesmo quando você não está consciente disso?
Cada Orixá se manifesta por meio de um elemento sagrado, refletido nas chamadas “telas” espirituais que influenciam nossos pensamentos, emoções e comportamentos. A tela cristalina, por exemplo, nos conecta à fé, à oração e à humildade. A vegetal estimula o crescimento e a criatividade. A telúrica nos traz estabilidade e firmeza, enquanto a aquática nos envolve com a sensibilidade e a maternidade.
As sete linhas da Umbanda – regidas por Orixás como Oxalá, Oxum, Xangô, Ogum, Iemanjá, entre outros – não são apenas estruturas espirituais, mas expressões vivas do verbo divino. Elas fluem pelas sete encruzilhadas, movimentando a existência e equilibrando a ação e a reação em todos os planos.
Cada Orixá possui um elemento dominante e um papel: alguns irradiam os mistérios, como Oxalá e Yemanjá, outros os aplicam diretamente, como Ogum e Xangô. Todos são essenciais, todos atuam de forma complementar.
Por isso, é fundamental entendermos que tudo em nós está sob influência desses Orixás. Estamos constantemente sendo observados, tanto quando vibramos positivamente, quanto quando nos deixamos levar por pensamentos negativos. A evolução é inevitável, mas cabe a nós escolher se vamos trilhar esse caminho pelo amor ou pela dor.
A Umbanda nos convida à consciência, à entrega e à responsabilidade espiritual. Entregar-se aos Orixás não é apenas fazer oferendas, mas viver em vigilância, reconhecendo que somos parte de algo muito maior. Que cada pensamento nosso ecoa nas telas espirituais, atraindo para nós as conseqüências dessa vibração.
E você, tem vivido de forma consciente essa relação com o Sagrado que te cerca e te impulsiona todos os dias?
